Mini-jogo não é “só” brincadeira e nem “apenas” coisa de criança

Existem algumas iniciativas nacionais para a divulgação do futsal através da idéia do “mini-jogo da modalidade”.

No entanto, uma dúvida pode surgir: Como essas aulas se desenvolvem? Os jogos são parte fundamental das aulas, ou treina-se o aluno para que ele possa jogar bem o mini-jogo?
Ainda outra questão: Qual é a função do mini-jogo nessa idéia de ensino? Ser mais uma forma de acesso ao Futsal ou ser o objetivo máximo de desempenho de crianças de uma determinada faixa etária, como se essa fosse uma espécie de futsal formal para aquela determinada idade?
Destaco essa questões pois sou um de tantos defensores da idéia do ensino dos Jogos Desportivos Coletivos e, por conseguinte, do Futsal, através de atividades jogadas que possibilitem ao aluno encontrar as respostas mais coerentes para a resolução dos problemas de ordem cognitiva (planejamento) e motora (atitude), ambas indissociáveis se pensarmos a melhor resposta possível de ser encontrada.
Esse tipo de abordagem, ainda que enfrente alguma resistência por parte de professores e treinadores de Futsal, vem sendo colocada em evidência, e, portanto, discutida e aos poucos inclusas em aulas e treinamentos.
No entanto, corre-se um grande risco devido à falta de estudos sobre esse tipo de abordagem, no que se diz respeito à utilização de jogos adaptados e reduzidos: acreditar que seja necessário capacitar pessoas (crianças, jovens, adultos, terceira idade) para jogar bem esse tipo de abordagem, através da sistematização de atividades que os façam desenvolver de maneira otimizada as atividades reduzidas.
Ou seja, tornar jogos reduzidos um fim e não um meio de aprendizado.