Sensibilização ao conceito tático da finta e ocupação de espaços vazios para a iniciação do Futsal (até 12 anos)
Jogos Pedagógicos – Jogo de Pivô
Caros amigos, venho agora divulgar mais uma atividade pensada com o intuito da reslução de problemas do jogo que serão vivenciados em jogo.
É um jogo no qual a idéia do jogo do pivô (para quem é o “alvo-companheiro”) e da busca do pivô (para quem deve “encontrar” o “alvo-companheiro”) está presente, além da presença de elementos como a transição ofensiva-defensiva, organização tática ofensiva e defensiva, importância de realziar aproximação máxima ao alvo, etc..
A organização desse jogo pode ser obtida a partir de uma estrutura de 3×3+”alvos-companheiros”, sendo que um dos jogadores de cada equipe serão identificados por coletes.
Os jogadores com coletes são os únicos que podem entrar dentro da área exclusiva do “alvo-companheiro”, podendo atrapalhar que a bola chegue ao alvo, dificultando as possibilidades da bola chegar ao objetivo que é o “alvo-companheiro”.
Cada vez que o companheiro que está dentro da sua áera exclusiva receber a bola, marca-se um ponto para a equipe.
A organização de rodízio de coletes e de participação como “alvo-companheiro” pode ser obtida a partir de definição de um determinado tempo – a 5 minutos troca-se quem tem o colete e quem é o “alvo-companheiro”, por exemplo – ou por número de pontos conseguidos. O importante é que a atividade flua, sem que fique sendo parada constantemente para a troca de funções específicos da atividade.
Figura 1 – Estrutura básica da atividade
Deve-se verificar quais vão ser as opções de composição ofensiva das equipes, se o jogador com colete atuará ofensivamente ou preferirá garantir a marcação do “pivô” adversário.
Existe nesse tipo de atividade uma complexidade de decisão muito presente, pois existe com certeza uma vantagem em atacar com 1 jogador a mais, porém o jogador de colete também será mais exigido nas trasições ataque-defesa.
Deve ser obervado, também como coletivamente os outros jogadores atuam auxiliando o jogador de colete nessa sua transição, por exemplo, realizando uma marcação pressão sobre o jogador com bola, impedindo a idéia do “contra-ataque” existente nessa situação.
O jogador designado como “alvo-companheiro” terá a oportunidade de vivenciar ações de desmarque em espaços reduzidos, podendo inclusive ja surgir idéia de giros, ganho de espaços a partir de um “jogo de pernas” com o marcador, bem como o jogador de colete vivenciará a situação de marcar “corpo a corpo” este jogador, observando situações de marcação “pela frente” e “por trás” desse jogador-alvo.
Trata-se de uma atividade rica de possibilidades pedagógicas e que pode por sua vez ser organizada com muitas variações.
Fica aí mais uma atividade.
Propostas para Competições no Futsal de Base II – Categorias Mini e Mirim
O artigo dessa semana será publicado em formato PDF, pois ficou um texto bastante grande e a leitura dele no corpo do blog pode se tornar consativa.
Clicando abaixo há o link para download do material. Peço que leiam, divulguem, questionem, sugiram e etc..
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Princípios Básicos para Competições de Base no Futsal
Propostas para Competições no Futsal de Base I
Gostaria de discutir inicialmente algo que penso ter tudo a ver com esse começo de ano.
Muitos de nós participaremos, nesses primeiros meses do ano, de reuniões de ligas e federações, com a finalidade de discutir o cronograma competitivo, regulamentos e modelos de disputa dos respectivos campeonatos.
E, no mesmo ambiente em que se discutem as propostas cronológicas para categorias adultas, juniores e juvenis, estão inclusas as discussões sobre as categorias mamadeira, infantil, mirim e pré-mirim.
Mas o qual é o problema? Você deve pensar. Não seria este um momento oportuno para discutir o calendário competitivo de todas as categorias num mesmo momento?
TREINADOR DE FUTSAL - SÃO PAULO
Já fiz o curso com dois dos Palestrante, eu recomendo !! Vocês vão ver conceitos novos e criados pelos próprios palestrante !!
Se for para investir na carreira profissional vocês não podem perder esse curso . Incrições aqui
Princípios Básicos para Competições de Base no Futsal
Este não será um artigo longo, tratarei nele apenas uma inquietação que tive agora a pouco, lendo o post do "Profº Kbça”.
Quando falamos de competições de base, voltado para crianças em períodos da iniciação, temos que nos remeter a alguns cuidados, ou melhor, refletir sobre alguns vícios que trazemos conosco.
Um vício comum é pensar em competição apenas pelo viés do resultado de quadra. Ou seja, inscrevo minha equipe para vencer, e pensando nisso, farei o que for possível para conseguir a conquista. Um reflexo deste pensamento é inscrever 14 alunos/atletas, para uma competição, mas utilizar apenas 7 ou 8 desses alunos ao longo de todos os jogos. Isso está de acordo com o caráter formativo?
Outros vícios bastante comuns são:
(1) visando ensinar o Futsal para as crianças, transformar o ambiente de jogo em um momento cercado de valores tradicionais, tais como a famosa preleção “motivacional” pré-jogo,
(2) jogar estruturalmente e funcionalmente de acordo com o que aparenta existir nos modelos de alto rendimento, proporcionando uma dinâmica de jogo estereotipada do jogo do adulto, enfatizando, desde muito cedo especialidades para cada aluno, criando uma estrutura de jogo demasiadamente fixa e padronizada,
(3) além de desenvolver uma dependência muito grande do professor, deixando o desenvolvimento da autonomia para tomar decisões na quadra, através de uma postura de professor “dono da verdade” que manipula seus “bonequinhos” como fazem os militares ao desenvolver táticas de guerra.
Metáfora do Balde – Influência do ambiente de ensino sobre o potencial genético
Quando tratamos do tema “ensino do esporte”, muitas vezes tendemos a cair numa realidade que vem sendo questionada pela evolução dos estudos da Pedagogia do Esporte que é acreditar que talento é algo inato, próprio de cada um, determinado pelas suas características genéticas/hereditárias.
Nós como professores, muitas vezes deixamos de lado nosso potencial de ensinar uma pessoa, tendo única e exclusiva atenção a idéia de buscar talentos e de acordo com nosso interesse iniciar um certo controle de sua vida, indicando para grupos de treinamento avançado, equipes e outras possibilidades.
Isso está associado a uma idéia conhecida com a “metáfora do balde”. Nela, acredita-se que ao nascer, cada um tem consigo um balde vazio, sendo a vida o momento em que esse balde deverá ser preenchido. Aquele que nasce com um balde maior será aquele que irá despontar como um talento, devendo apenas ser encontrado e encaminhando para a finalidade que seu grande balde o conduz.
Defesa 2:2 na iniciação do futsal
Vocês podem observar que destaquei as palavras regras de ação e estrutura, e isso é proposital, pois todo esquema defensivo é um subsistema de um sistema maior: o jogo. Dessa forma, por ser sistema ele possui três características imprescindíveis: possui uma estrutura, possui uma funcionalidade e elementosque o constituem, estes, com base nas referências estruturais e funcionais do sistema, possuem autonomia para tomar decisões que influenciam em todos os outros elementos componentes do sistema defensivo.
A estrutura de um esquema defensivo é exatamente aquilo o que todos nós costumamos ver objetivamente. É o desenho do jogo, a foto, a imagem paralisada de uma proposta defensiva.
Abaixo, uma foto e uma imagem (estrutura) de um sistema defensivo 2:2 que é formado por duas linhas defensivas, cada uma com 2 jogadores que jogam juntos em suas respectivas linhas. Chamaremos a linha mais próxima do goleiro de segunda linha defensiva e a linha mais afastada do goleiro de primeira linha defensiva.
Jogos Pedagógicos – Estruturação do Espaço de Jogo
Um dos fatos muito recorrentes da iniciação dos Jogos Desportivos de oposição, luta direta pela bola e invasão de quadra (Bayer, 1994), como é o caso do Futsal, é a existência de uma estrutura jogada da modalidade, na qual prevalecem a centração da atenção na bola, pouco estímulo ao uso da visão periférica, pouca coletividade e presença de comunicação na ação baseada na utilização de estímulos vocais: “Eu, eu!!”, “Aqui, eu to ‘livre‘”, “Passa pra mim!”. Garganta (1995) descreve essa fase do jogo como a fase anárquica, ou seja, uma fase em que o jogo ainda não obedece à regras/conceitos de caráter coletivo, prevalecendo a utilização de recursos individuais, a busca incessante pela bola por todos os participantes e por sua vez um preenchimento pouco racional do espaço de jogo, como mostra o vídeo 1.
Video1. Exemplo de jogo com característica anárquica
Influência da ludicidade na aprendizagem esportiva – Metodologia das atividades jogadas
Qual é a melhor maneira de aprender algo? Ou melhor, como é que conseguimos aprender algumas coisas e outras não?
Esse processo pode ser compreendido a partir da motivação que o aluno/aprendiz possui no momento do ato pedagógico, influenciada por fatores como a atenção e a concentração na atividade a ser aprendida, que também estão envolvidas nesse processo. Mas, de maneira geral, um conceito pode ser capaz de conglomerar todas as capacidades que influenciam o processo de ensino-aprendizagem: o PRAZER em aprender.
O ser humano, acima de qualquer suspeita pode ser compreendido como um ser pensante, sonhador e planejador. Essa capacidade está atrelada à sua capacidade de ensaiar cognitivamente inúmeras situações cotidianas vivendo neste nível de consciência experiências que serão transferidas para sua vida através de suas atitudes. Esse planejamento consciente existe graças à habilidade humana de jogar consigo mesmo, “vivenciando” essas experiências antes mesmo de colocá-las em prática na vida real.
A essa capacidade chamamos ludicidade: a ascensão a essa capacidade humana torna o ato pedagógico mais prazeroso e significativo, tornando esse ato realmente capaz de educar. Trata-se, portanto, de um ciclo que se atingido pelo profissional e alunos envolvidos no ato educativo, torna esse momento criativo, estimulante e desafiador, ou seja, dotado de significado.
Mas como ascender à ludicidade em minhas aulas? Como estimulá-la? Eis o que deve estar sendo pensado por você nesse momento.
PROMOÇÃO ENCERRADA ( Treinamento Integrado no Futsal)
Olá pessoal, buscando uma maior interação com os leitores do blog, resolvemos lançar uma promoção que vai de encontro com o interesse de ambas as partes, pois essa promoção tem o objetivo único de divulgar o Blog e de mostrar como é feito um planejamento de futsal em alto rendimento com o conceito que defendemos nesse site, o TREINAMENTO INTEGRADO.
Este Planejamento será constituído de 8 seções de TREINAMENTO INTEGRADO como Unidade Didatica de Bloquear a linha de Passe
(O vídeo citado na fase inicial será disponibilizado em uma outra oportunidade)
Treinamento Integrado Part5
Treinamento Integrado Part6
Treinamento Integrado Part7
Treinamento Integrado Part8
Treinamento Integrado Part6
Treinamento Integrado Part7
Treinamento Integrado Part8
COMO PARTICIPAR
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Sou professor de iniciação ao Futsal, e agora?
Quantas vezes em nossa carreira profissional não surgem novas oportunidades que as vezes deixamos escapar por falta de conhecimento e/ou de coragem de arriscar em uma área praticamente desconhecida?
Refletindo sobre nossa formação acadêmica, nós profissionais de educação física que tivemos um passado como atletas ou como praticantes assíduos de determinadas modalidades, quase sempre pendemos para dar mais atenção para modalidades esportivas às quais tivemos contato prévio, deixando sempre a desejar um pouco de atenção para aquelas modalidades às quais não tivemos contato ou não temos interesse em nossa época de formação.
Em algumas universidades e faculdades, por sinal, nós ainda quando graduandos ou recém chegados na vida acadêmica temos a possibilidade, inclusive, de escolher quais modalidades esportivas são de nosso interesse para termos aulas sobre estas, descartando literalmente a possibilidade de acesso às outras. Grande falha das instituições de ensino superior (IES), mas essa balisada pelo histórico de alunos que ao passarem por aulas de modalidades as quais não têm interesse real, geralmente não demonstram o menor esforço de aprendizagem do mínimo para saber ministrar aulas de diferentes modalidades esportivas.
Mas o mercado está aí, e não somos nós que o regulamos.
Este artigo vem para aqueles que, depois de uma formação profissional deficitária, seja pelo perfil da IES, seja pelo seu interesse naquela ou noutra disciplina, encaram a seguinte pergunta:
Sou professor, tenho que ministrar aulas de futsal na iniciação, e agora?
FCVNV Indica:
O
Curso de Pós-graduação em Pedagogia do Esporte e Treinamento dos Jogos
Desportivos Coletivos será em breve espaço de tempo referência nacional e
indispensável para quem atua em escolas públicas (municipal, estadual e federal)
e particulares, clubes, secretarias e departamentos de
esportes, Sesi, Senai e Sest/Senat ,escolas de esportes, projetos sociais e
programas esportivo-sócio-educativos.
O curso terá início nos dias 10 e 11/09/2011 em São Paulo
. A aula inaugural já
valerá seu investimento, pois será ministrada pelo Prof. Dr.Roberto Paes
(UNICAMP) renomado mundialmente na área de Pedagogia do
Esporte.
Ensinando a progressão sem bola e ocupação dos espaços vazios
Neste texto darei alguns exemplos de atividades voltadas para a iniciação à modalidade, em uma sessão de treino/aula.
Sabemos que dependendo da idade essas atividades devem ser mais ou menos voltadas para o lúdico, com mais brincadeiras do que exercícios fechados.
Veja o video do Profº Wilton Santana
O importante nas atividades são os objetivos que devem estar voltados ao aprendizado de aspectos da lógica do Futsal, como as infiltrações, a procura pelos “espaços vazios”, a procura individual e coletiva pela conquista do objetivo do jogo (gol), com a intenção de introduzir o jogo mais complexo, com mais jogadores.
Em um primeiro momento da aula, podemos utilizar de brincadeiras para o aquecimento e que tenha ações e lógica semelhantes para a introdução do assunto programado para o dia.
Abaixo segue uma aula aplicada para ensinar aos alunos de 8 a 10 anos (pode ser aplicado a turmas de 12 e 13 anos desde que sejam iniciantes) a receber a bola em progressão, visualizar os “espaços vazios”, a infiltração e a finalização ao gol.
A equipe FCVNV indica !!!!
A equipe FCVNV, indica o excelente blog do profº Cyro Bueno...
O blog é O FUTSAL GLOBAL
Vale Conferir
http://futsalglobal22.blogspot.com/
O blog é O FUTSAL GLOBAL
Vale Conferir
http://futsalglobal22.blogspot.com/
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